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O INSTITUTO GREGORIO BAREMBLITT nasce do encontro de um grupo de amigos com um desejo comum de reinventar novas práticas sociais. Para tanto constituímos uma associação sem fins lucrativos. Seu nome é uma homenagem ao psiquiatra, psicoterapeuta, professor, pesquisador, analista e interventor institucional, esquizoanalista, esquizodramatista e escritor Gregorio Franklin Baremblitt. Nosso desejo é que este dispositivo tenha uma inserção social e que possamos construir com nossa comunidade um Outro Mundo Possível.

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma noite, um sonho...

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher
Celso Peito Macedo Filho
Hoje, chego em casa, com uma grande alegria, o que aquece meu coração de esperança.
Realizamos uma Homenagem ao Dia Internacional da Mulher, sem nenhum apoio estatal. Alguns bravos lutadores que conseguiram fazer a voz das massas oprimidas ecoarem.
Denunciamos muitas vezes nossa própria omissão frente à violência praticada contra a mulher, a naturalização desta pela sociedade fortemente machista e heterossexual, e as demais violências de gênero praticada. A ausência, ainda, de uma rede de proteção legal mais efetiva.
Reunimos cerca de noventa pessoas das mais diversas áreas (saúde, pedagogia, direito, serviço social, jornalismo, administração, geografia), de várias cidades da Região, num dia esplêndido.
Muita alegria, música, poesia (festejamos o dia da poesia), flores, brincadeiras e uma riquíssima discussão onde as pessoas permaneceram por mais de três horas.
Múltiplas afetações, transversalidades e o sentimento que juntos podemos fazer muito...
Utopias compartilhadas, desejos de inventar um novo Mundo Possível, onde a solidariedade e a produção de coletivos podem transformar a vida das pessoas que sofrem.
Lembrou-se das potências dos espaços virtuais, das possibilidades de conexões.
Muitos jovens, todos atentos, um verdadeiro silêncio durante as falas e uma forte vibração quando alguém contestava algo que rompia os velhos conceitos instituídos.
Escutei de um velho músico que nos emprestava seu equipamento (sua fonte de sobrevivência) “Eu sei que o que tá acontecendo é pra melhorá a vida da gente. Se é assim, a hora que precisá pode contá comigo.”.
Uma garota e seu violão que inicia sua carreira apostando numa luta de mudanças culturais.
Muita chuva, mas um espaço quente e acolhedor.
Onde foi possível fazer justiça aos migrantes que chegam em nossa cidade e muitas vezes são culpabilizados pela violência.
Um pedaço de sonho que perpassou os corpos.
Uma noite de sonhos compartilhados!!!

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