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O INSTITUTO GREGORIO BAREMBLITT nasce do encontro de um grupo de amigos com um desejo comum de reinventar novas práticas sociais. Para tanto constituímos uma associação sem fins lucrativos. Seu nome é uma homenagem ao psiquiatra, psicoterapeuta, professor, pesquisador, analista e interventor institucional, esquizoanalista, esquizodramatista e escritor Gregorio Franklin Baremblitt. Nosso desejo é que este dispositivo tenha uma inserção social e que possamos construir com nossa comunidade um Outro Mundo Possível.

terça-feira, 19 de abril de 2011

UNIVERSIDADE POPULAR: NO CAMINHO, O DEVIR SOLIDARIEDADE E A POTÊNCIA DOS COLETIVOS...Jorge Bichuetti

A Universidade Popular Juvenal Arduini é um processo autogestivo e autoanalítico, insituinte, libertário que se dá no caminho: Educação-peregrina, educação-andarilha, educação-nômade: uma educação em movimento...
A Upop-JA caminha e se produz no diálogo, criatividade transversal; no encontro, alegria da arte, arte da alegria; numa suavidade insurgente de amizade e partilha...


Feito de e na criticidade... Problematiza, questiona e inventa saídas, linhas de fuga, um outro mundo possível...

Vê o mundo e o percebe: violento, excludente, repetitivo e normativo; narcísico e de individualismo, consumismo, competição, ganância e espoliações...Um sistema de reprodução da exploração, dominação e mistificação...

Estamos numa caminhada com espaços coletivos de produção: arte, cuidado, práticas sociais e ecologia...

Outros espaços coletivos de produção virão...

Montamos um cineclube e um cineclube na periferia...

Chamamos aos blogueiros para a organização de um encontro de blogueiros, pela vida e pela liberdade...

Caminhamos... Obstinados, infatigáveis, destemidos, incnsáveis... um ser-caminho...a

Caminhando agregamos novas definições que nos delimitam e nos norteiam...
Emergiu no último encontro, nos encontramos do segundo sábado do mês, um clarão, um farol, um novo alicerce...

A vida e a mudança só se dá no coletivo, nas coletividades e no coletivismo...
O ser humano se vulnerabilizou, se decompôs e se restringiu, perdeu potência, quando se viu enredado num individualismo regressivo e restritivo... Não damos conta de nada na solidão empoeirada e nublado do narcisismo e da verdade personalizada. Não mudamos a vida e o mundo com o socius fragmento, segregado e segmentarizado... Reinventar a vida e o mundo exige a superação do individualismo e a reconstrução do encontro, dos grupos, tribos, coletivos...

O grupo pode onde o um cai na impotência ou na eloquência estéril...
A coletividade se pensa, se problematiza, encontra saídas e autonomizadas se reinventa e reinventa o mundo...

A coletividade pode... é a força da comunidade, das classes sociais, da multidão... Grupos para si... Grupos sujeitos e não grupos assujeitados...
E essa potência é um paradigma ético, político, sociológico e existencial: o se social, o ser da história, o ser que toma as rédeas do próprio destino... Juntos, com, no entre das trocas e partilhas...

Assim, nos percebemos: coletivo que crê na coletividade - ação e reflexão- , e no coletivismo reconhecemos os valores éticos e as potências do que pode a vida e o mundo imersos no paradigma da solidariedade, da inclusão social e na ética do bem comum...


http://jorgebichuetti.blogspot.com/


 

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