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O INSTITUTO GREGORIO BAREMBLITT nasce do encontro de um grupo de amigos com um desejo comum de reinventar novas práticas sociais. Para tanto constituímos uma associação sem fins lucrativos. Seu nome é uma homenagem ao psiquiatra, psicoterapeuta, professor, pesquisador, analista e interventor institucional, esquizoanalista, esquizodramatista e escritor Gregorio Franklin Baremblitt. Nosso desejo é que este dispositivo tenha uma inserção social e que possamos construir com nossa comunidade um Outro Mundo Possível.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Conversas Klínicas abordam PAI-PJ e esquizoanálise



No último dia 13, segunda-feira, Conversas Klínicas do Instituto Gregorio Baremblitt de Frutal contou com as participações das seguintes palestrantes: a psicóloga de Uberaba, pós graduada em Saúde Mental, Odila Braga e Helena Paiva, psicóloga clínica de Pouso Alegre.
A psicóloga Helena Paiva destacou o PAI-PJ (Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental), coordenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e que visa oferecer um tratamento digno aos portadores de sofrimento mental que estão em medida de segurança, ou seja, para aqueles que acabaram no manicômio judiciário. “Queremos tirar eles do manicômio e construir uma rede na comunidade onde eles vivem”, disse a psicóloga. Ela assegura que os técnicos do PAI-PJ já estiveram na cidade, assim como em outras cidades do estado, no intuito de conhecer a realidade das pessoas com transtornos mentais que praticaram algum delito e que estão presos irregularmente. Por isso a função do PAI-PJ é que essas pessoas não sejam esquecidas na prisão e trazê-las de volta à sociedade. Por enquanto o programa atua apenas em Belo Horizonte e ainda não se expandiu para outras comarcas.
O psiquiatra Celso Peito esteve no final do mês passado nas cadeias públicas de Campina Verde e Iturama para auxiliar no PAI - PJ (Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental). “A proposta é que é esses manicômios precisam ter um fim. Precisamos oferecer um tratamento que vai oferecer alguma possibilidade de melhora e reinserção social. Vamos tentar articular junto ao poder judiciário local para que essa clientela não fique mais nas cadeias. A justiça determina que essas pessoas sejam tratadas de forma adequada. Hoje o tratamento adequado é no serviço substitutivo, nos CAPS”, afirmou o psiquiatra.
Durante o encontro, a psicóloga Odila Braga, buscou abordar a clínica no ponto de vista da esquizoanálise como referência teórica do trabalho da equipe IGB Frutal. “Acredito que a proposta do grupo é estar trazendo a esquizoánalise dentro da clínica e envolvendo as pessoas nesta discussão. Por isso eu achei interessante discutir alguns conceitos instigantes e revolucionários para se pensar melhor essa clínica”, disse a psicóloga que acredita que a esquizoanálise tem um conjunto de idéias que desestrutura toda uma clínica pensada depois da psicanálise.

Um comentário:

  1. A barbárie não terminará enquanto o homem não aprender a se conhecer. Quando isso ocorrer, será 'bárbaro' pois, teremos semelhantes que, conhecendo-se, conhecerão aos tais. A grande metáfora é: 'Em um planeta são, porque sermos um mundo insano?", ou, vamos abrir a mente para nós mesmos, daí, abriremos portas para os outros e uma janela para o infinito.

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