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O INSTITUTO GREGORIO BAREMBLITT nasce do encontro de um grupo de amigos com um desejo comum de reinventar novas práticas sociais. Para tanto constituímos uma associação sem fins lucrativos. Seu nome é uma homenagem ao psiquiatra, psicoterapeuta, professor, pesquisador, analista e interventor institucional, esquizoanalista, esquizodramatista e escritor Gregorio Franklin Baremblitt. Nosso desejo é que este dispositivo tenha uma inserção social e que possamos construir com nossa comunidade um Outro Mundo Possível.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Cursinho Popular do IGB dá oportunidade àqueles que haviam parado de estudar





Com o desejo de concluir o ensino superior, trinta frutalenses de várias faixas etárias, que não têm condições de pagar um cursinho particular, voltaram a estudar depois do Instituto Gregório Baremblitt (IGB) de Frutal dar a oportunidade de um cursinho popular voltado para o vestibular da UEMG, campus Frutal. Este processo seletivo aconteceu no último domingo, 27. Após isso, todos os envolvidos deste projeto social, ou seja, os alunos, sete professores e organizadores se confraternizaram na sede do IGB. As aulas do cursinho, durante 45 dias, aconteceram na Escola Municipal Frei Teodósio.
Dois anos parada após terminar o terceiro colegial, Jéssica Ferreira, 19 anos, que prestou administração de empresas, disse que graças à oportunidade voltou a tomar gosto pelos estudos. “A gente relembrou e aprendeu. Foram pessoas de várias faixas etárias. Tinha pessoas longe dos estudos há 10 e até 15 anos. O cursinho do Instituto veio em ótima hora para todos”, comemora.  
Assim como Jéssica, Joyce Evelin Borges dos Santos, 22 anos, há cinco anos fora da escola, foi exemplo de superação e vontade de crescer na vida. Tentando Comunicação Social, ela também diz que o Cursinho Popular do IGB veio de encontro ao seu desejo de voltar a estudar e assim sonhar com uma vida melhor. “Quando fiquei sabendo fui logo fazer minha inscrição. Relembrei muitas coisas e aprendi outras que nem me interessava antigamente”, disse Joyce.
Para a terapeuta ocupacional do IGB Frutal, Alzimara Belo, todos os professores contribuíram socialmente com a causa e assim os alunos foram bem preparados para o vestibular.  “E todos obtiveram êxito na correção de seus gabaritos. Então eu acho que foi um esforço que valeu muito a pena; e a gente pretende no ano que vem dar continuidade a este projeto que nasceu de uma vontade de transformação social”, destacou Mara.
O Cursinho Popular IGB também deu oportunidade ao universitário José Penha. Ele, que está no segundo ano de Direito da UEMG, pela primeira vez atuou como professor de História e Inglês. Para José, o “mergulho” no universo de lecionar fez com que descobrisse o seu potencial. “Aprendi a encarar as coisas mais de frente. Eles me ensinaram mais do que eu a eles. Passaram-me muito de ousadia, de preparação, de paciência e de confiança”, comemora o universitário.  (Renato Manfrim)  

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